Limpezas no PR- 2 CPV Caminhos do Pejão Velho!

“Limpezas da Páscoa” Está a decorrer estes dias a segunda ronda de limpezas (com replantação de alguns carvalhos autóctones), no PR- 2 CPV – Caminhos do Pejão Velho. Com a expetativa de dias mais convidativos para a caminhada este percurso temático de pequena rota oferece aos interessados um manancial de saberes e sensações que certamente muito gratificam quem se decide percorrê-lo. Além de ter um desenho circular oferece ainda a particularidade de estar sinalizado em ambos os sentidos e de proporcionar a sua utilização por fases. É assim possível, não só, voltar sempre ao ponto de partida, como faseadamente ligar os locais do Pejão ao Choupelo ou ao Ervedal e destes ao Fojo

Este percurso tem como promotor a ADEP – Castelo de Paiva e parceiros as autarquias e diversas associações locais. Foi co-financiadopela União Europeia, Instituto Camões e AMI e está registadopela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. Visa também contribuir para a sensibilização dos perigos da alteração climática.

Pela nossa diáspora!

Este paivense, humilde como muitos outros deixaram a terra e pelo seu empreendedorismo tornaram-se famosos além fronteiras..

ANTÓNIO DA COSTA BERNARDES, O “FERRAMENTA” (1874- 1907) – BALONISTA A apresentação deste herói é feita por António Conde(*) e surpreende os parentes mais próximos, porque tamanho arrojo, iniciativa e empreendedorismo é desconhecido pelos seus conterrâneos.

Ficha biográfica do célebre balonista António da Costa Bernardes, mais conhecido por “Ferramenta”, nascido em Vila Verde, Castelo de Paiva em 30 de Abril de 1874. Foram célebres as ascensões (em número de 31) que fez em várias terras de Portugal e no Brasil. Faleceu em 24 de Julho de 1907, depois de ter inalado gases tóxicos ao encher o balão dirigível, junto à Praça de Touros da Serra do Pilar. (*) O autor António Conde deste trabalho é Licenciado em História, com pós-graduação e mestrado (pré-Bolonha), em História Contemporânea, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Para saber mais: https://sampahistorica.wordpress.com/2019/04/26/a-ascensao-do-ferramenta/ https://riodosbonssinais.blogspot.com/2019/04/linha-aerea-e-outros-voos-historia.html Martinho Rocha p.s. Será numa próxima iniciativa proposto a incluir a Galeria dos notáveis e empreendedores na ADEP

Pode doar 0,5% do seu IRS; ajude sem custos!

Até 15 de Fevereiro no Portal das Finanças atualize (ou valide o que consta) os dados relativos à composição do agregado familiar e outros elementos pessoais relevantes: https://www.portaldasfinancas.gov.pt/ Na oportunidade apelamos novamente à vossa generosidade, para proceder, desde já, à consignação do IRS. Através da consignação do IRS, podem atribuir à ADEP – Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico – Cultural de Castelo de Paiva NIF 501 096 124 – 0,5% do IRS liquidado (imposto que cabe ao Estado depois de descontadas as deduções à coleta).Pessoas Coletivas de Utilidade Pública de Fins Ambientais 1102 Por isso, fazemos um apelo à Consignação de 0,5% do seu IRS, que não tem custos, encargos nem interfere com o reembolso que por direito tem sempre a receber. Seja ADEPto das nossas causas!

Castro de Arados está a ser vandalizado…

Não podemos deixar de condenar de dar nota pública e de comunicar aos serviços da DGPC o estado de devassa e vandalismo que está a sofrer o Castro de Arados, nosso vizinho (margem direita do Douro). Será que os Serviços não podem desencadear uma ação de reconhecimento e delimitação de uma zona protegida e interdita ao curso de “cavalos de ferro” e outros? O recreio de uns pode destruir o património de todos?

Fotos: https://www.facebook.com/photo?fbid=6909019189171954&set=pcb.6909019742505232

Projeto: EN222 – A32 / IC2 (Nó de Canedo-Serrinha) /Consulta Pública

Convidamos à participação na Consulta pública!

Projeto: EN222 – A32 / IC2 (Nó de Canedo-Serrinha). Proponente: Infraestruturas de Portugal, SA Licenciador: Infraestruturas de Portugal, SA Localização: Concelhos de Santa Maria da Feira; Gondomar; Castelo de Paiva Assim, informa-se que a documentação para consulta se encontra disponível durante 30 dias úteis de 20 de dezembro a 28 de janeiro de 2022, no Portal Participa (http://participa.pt/), que pode, também, ser acedido em http://www.apambiente.pt. No âmbito do processo de Consulta Pública serão consideradas e apreciadas todas as opiniões e sugestões apresentadas por escrito, desde que relacionadas, especificamente, com o projeto em avaliação. Essas exposições deverão ser dirigidas ao Presidente do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente, até à data do termo da Consulta Pública, podendo para o efeito ser usado o referido portal participa.pt.

Minas do Pejão e atividade fluvial dos anos 40!

Foi-nos entregue recentemente um conjunto volumoso de documentos de grande valor para a história das Minas do Pejão. Um gesto que naturalmente agradecemos e a que procuramos corresponder com os meios de que dispomos. Esses documentos estão a ser objeto de uma primeira seleção, organização e acondicionamento impermiabilizado para arrumação em arquivo. Continua a aumentar e a enriquecer o nosso espaço de Biblioteca “Manuel Afonso da Silva”, que detêm já importante bibliografia temática, que se vem reunindo, das áreas de história e literatura, ambiente e arqueologia destacando-se ainda todos os jornais regionais publicados/lidos no concelho, desde 1894, a saber: Gazeta de Paiva; O Defensor; O Paivense; O Miradouro; O Pejão; Terras de Paiva; Chafariz; TVS; Jornal de Aveiro; Defesa de Arouca, etc.). Desde os primeiros anos de atividade que a ADEP tem vindo a fazer recolhas, de originais quando possivel, de cópias que tem depois encardernado e que são muito procurados e lidos por curiosos, estudantes, jornalistas e investigadores. Martinho Rocha

E depois das Minas do Pejão ?

Os trabalhos de restauro e manutenção da ponte velha de Pedorido, que se vão iniciar, não deveriam ficar-se apenas pela estrutura. O facto daquela ponte (rodo-ferroviária) ter servido a circulação de diversas locomotivas atreladas a dezenas de vagões, ora vazios, ora carregados, e ser ainda um elemento vivo do conjunto animado do nosso imaginário (mesmo para quem não viveu essa epopeia!), exigiria uma outra estratégia que preservasse e mantivesse essa imagem do conjunto dinâmico e desenvolvimentista do Couto Mineiro. Por sua vez a única locomotiva (ao nosso cuidado) jaz a degradar-se sem um coberto, já saqueada e à mercê do vandalismo. Não vamos aqui falar do Museu Mineiro, mas poderíamos falar do recente PR 2 – CPV (percurso Caminhos do Pejão Velho que colocamos para uso dos caminheiros curiosos), no território das Primeiras Minas do Pejão, dos fósseis recolhidos por António Patrão, que vamos expôr, ou da animação mineira criada por três associações paivenses (ARCAF, GDCP e ADEP), e que brevemente será instalada num pavilhão nas Concas para lembrar que há algum trabalho que silenciosamente se vai fazendo e que se ancorado com outros valores e meios como seria o agregar da locomotiva à ponte, ajudaria a dar mais um passo para uma metodologia e dinâmica mais abrangentes de respeito pela memória e conhecimento do património mineiro. Em dezembro de 2013 o Movimento de Defesa da Ponte Centenária partilhou connosco o depoimento que segue e que fala na primeira pessoa do conhecimento que tem da atividade das locomotivas o senhor Abel Francisco Alves Cardoso, de 67 anos, residente em Pedorido, Castelo de Paiva.

Notícia detalhada em: 

http://adep-paiva.blogspot.com/2020/09/e-depois-das-minas-do-pejao.html