Centenário do falecimento do Conde de Castelo de Paiva

O Movimento Cidadãos do Mundo realizou no passado dia 20-05-2023, pelas 15H00, no Centro de Interpretação da Cultura Local, um evento onde assinalou o centenário do falecimento do 1.° conde de Castelo de Paiva.

Publicamos aqui a gravação da emissão realizada pela Paivense FM relativa ao mesmo, bem como a mesa redonda sobre o tema Casa da Boavista, que futuro?, em que a ADEP participou.

Imagem retirada da página do facebook: Movimento Cidadãos do Mundo

Associado, atualiza o teu endereço, participa!

Foi realizada a sessão da Assembleia Geral recentemente e nela foram aprovados os documentos de gestão anual. A mesma foi pouco participada em razão da generalidade das convocatórias não terem chegado aos seus destinatários, associados. Os CTT entendem que as cartas que que não apresentam o número de policia devem ser liminarmente devolvidas ao remetente e isso efectivamente aconteceu com dezenas delas… Como sabemos foram criados numeros de policia e nova toponimia para a generalidade das habitações, levando a que a grande maioria dos associados não atualizou ainda esses dados. Nesse sentido a Direção pede a colaboração dos associados. Se todos participarem neste processo de dar conhecimento do novo endereço, é mais fácil contornar a dificuldade.

Atualize o endereço postal, ceda-nos o endereço de email.

O nosso email: adeppaiva@gmail.com

IRS – Seja ADEPto das nossas causas!

Apelamos à boa vontade dos contribuintes que pagam IRS, para aproveitarem esta oportunidade de – sem quaisquer custos – consignar 0,5% do imposto pago. Também desta forma procuramos lembrar e sensibilizar para a solidariedade e a responsabilidade social de todos e de cada um. Estes são valores que prezamos e que num Estado de Direito dão uma imagem do grau de sensibilidade e participação cívica, que os cidadãos e as empresas tem para com os setores mais dependentes e carentes de meios, como seja o cultural, em que nos integramos e sem fins lucrativos. Participe, ajude. Seja ADEPto das nossas causas!

Ação de Formação nas Montanhas Mágicas

No âmbito do plano de Ação da CETS (Carta Europeia de Turismo Sustentável) e do projeto de cooperação 3G, a ADRIMAG levarou a cabo a primeira ação de formação, intitulada Embaixadores 3G – Geoeturismo, Geoeducação e Geoconservação nas Montanhas Mágicas. Esta primeira edição tem como destinatários os empresários certificados na Fase II da CETS, no seguimento do repto lançado na última Jornada de Apoio Técnico Coletivo #2. O objetivo da formação é dar a conhecer o território MM (Montanhas Mágicas) aos participantes, com especial enfoque no trabalho desenvolvido no âmbito do geoturismo, geoeducação e geoconservação, e fomentar sinergias entre os agentes locais dos diferentes municípios. Pretende-se com esta ação dotar os agentes locais de competências que lhes permitam aprofundar o conhecimento do território Montanhas Mágicas e descobrir uma nova forma de encarar o turismo, a cultura e a ciência no território. Pretende-se, ainda, que os participantes reconheçam a importância do conhecimento e da interpretação do património, enquanto ferramentas essenciais numa estratégia de valorização, promoção e desenvolvimento territorial.

Participam nesta ação de capacitação 20 agentes locais, essenciais ao processo de qualificação da oferta turística do território, designadamente técnicos dos 7 municípios do território Montanhas Mágicas e empresários certificados na FASE II da CETS. A ADEP uma das convidadas e participante nesta ação de capacitação, que será certificada, entende que este tipo de iniciativa deve ser replicado para poder ser alargada a outros membros e proporcione mais conhecimento “do Geo” da realidade da vivencia, seja das populações e seus valores naturais e patrimoniais, seja até das próprias instituições.

QUIOSQUE: LIVROS para venda !

Publicações disponíveis para venda ( Na ADEP – Parque das Tílias, Pastelaria Tropicália – Praça da Independência e Centro de Experiências Turisticas – Pedorido):

“Minas do Pejão – MeMóRiaS” de Mário Gonçalves Pereira – 22,00€

“Sobrado de Paiva Medieval” de Mário Gonçalves Pereira -14,00€

“Santo António de Lisboa– encontro nas origens – Castelo de Paiva”, de Mário Gonçalves Pereira -15,00€

“Elementos para a História de Castelo de Paiva” de Margarida Rosa Moreira de Pinho – 7,50€

“Manual do Cultivo e confeção do Linho”, de Domingos Quintas Moreira – 5,00€

“Lendas e Tradições de Castelo de Paiva”, de Adriano Strecht Vasconcelos – 5,00€

“A Necrópole Romana de Valbeirô (Sardoura, Castelo de Paiva)”, de Lino A. Tavares Dias 2,00€

“Ara Laribvs Ceceaicis em Castelo de Paiva”, (Vila Verde, São Martinho) de José d’ Encarnação e outros – 1,00€

Calendários anuais de parede – 1,00€

“Frases Rimadas” de Mário Gonçalves Pereira” – 5,00€

“Esse Rio que era Douro” de Manuel Caetano de Oliveira, 15,00 €. Nota: O preço já inclui IVA à taxa legal.

Castelo de Paiva e sua interessante conexão com Campos do Jordão

Mais uma publicação sobre Castelo de Paiva, neste caso dando notícia dos conterrãneos e parentes que nos deixaram, para atravessar o Atlântico nos inicios do século XX, em busca de trabalho, deixando obra de nomeada em Campos do Jordão, tendo alguns se estabelecido e constituido familia, naquela que hoje é apresentada como o local de “maior destino de turismo de inverno do país e um dos maiores do continente (…)” “É muito importante o histórico de todos os portugueses oriundos de (São Martinho de Sardoura e Bairros) concelho de Castelo de Paiva – Portugal que vieram para Campos do Jordão, juntamente com o inesquecível Sebastião de Oliveira Damas. Com certeza, todos que para cá vieram foi por força do parentesco ou por fraternal amizade com Sebastião. Neste livro, um pouco de todos, especialmente, no início do séc.20, chegaram a Campos do Jordão por volta do ano de 1914, quando da inauguração da Estrada de Ferro Campos do Jordão em 15 de novembro desse ano, ferrovia que teve como empreiteiro responsável pela sua construção, o saudoso Sebastião de Oliveira Damas. A obra que teve o patrocínio da Prefeitura de Campos do Jordão é de autoria de “Edmundo Ferreira da Rocha neto de Joaquim Ferreira da Rocha e, também em algum grau, primo de Sebastião de Oliveira Damas e de vários outros de Castelo de Paiva mencionados neste livro e que vieram para Campos de Jordão”. Como já noutra ocasião tivemos oportunidade de referir, a ADEP vem defendendo junto do Município de Castelo de Paiva a mútua geminação com esta cidade brasileira, decisão que entretanto esta já tomou como pode ver-se na imagem anexa da Lei 4.129 de 22 de julho de 1922.Também a imagem de alguns deste ilustres paivenses serão lembrados proximamente na Galeria dos notáveis e empreendedores no salão de exposições permanente da ADEP – Castelo de Paiva. Para saber mais recomendamos a sua leitura.

O Parque das Tílias e a GR60MM (Grande Rota das Montanhas Mágicas)

 A apresentação da ADEP e o propósito perante a GR60MM, pelo presidente da Direção Martinho Rocha, No desenvolvimento natural das seu estatuto a ADEP tem vindo a assinalar, neste território de Castelo de Paiva, os valores do património da nossa memória e tradição coletiva e adoptou como nosso símbolo, também para este evento, a palavra Marmoiral/Memorial.

O Parque da Tílias está na intersecção de vários percursos e itinerários, a saber: a Rota do românico, a Rota das origens de Santo António, os Caminhos de Fátima e de Santiago (alternativos de atravessamento do Douro), a Rota EN 222 e agora a GR 60MM. Face à degradação a que chegaram a casa da Boavista e o espólio das Minas do Pejão, a ADEP, graças ao seu trabalho, tornou-se talvez no último repositório fisico e laico da história e da memória desta terra, que recolhe e mostra em diversas valências (da arqueologia, à etnografia, à paleotonlogia/fósseis, entre outras); não poderia assim ficar de portas fechadas. Aderimos a esta Grande Rota porque acreditamos que todos teremos a ganhar. E se há trinta quatro anos estivemos com a navegabilidades do Douro, isso não nos deve inibir de hoje dizermos que nem tudo está bem; se os concelhos ribeirinhos do interior pouco ou nada ganharam, saibamos reconhecer e aprender.

Hoje aqui, quanto ao futuro e ao que esperam de nós lembramos que somos uma associação e que neste país a cultura é um parente pobre. O povo diz que para colher, temos de semear! Ainda assim mantemos a fé de que o futuro será melhor se hoje fizermos algo por isso. Obrigado